Semente do Futuro recebe o GIS – Gestão da Inteligência Social

O Instituto da Criança – IC – acredita na capacidade do empreendedor social e reconhece o impacto positivo que uma organização não governamental exerce na sociedade e no meio ambiente. Pedro Werneck, CEO do IC, destaca a importância desta figura: “Os empreendedores sociais são multiplicadores da vida humana. Eles percebem a necessidade como muitos percebem, mas possuem uma capacidade diferenciada de agir. Eles vão adiante e fazem aquilo que muita gente vê que é necessário fazer“.

A maioria das ONGs são gerenciadas por pessoas que possuem uma elevada motivação pela causa social, porém pouco conhecimento de ferramentas de gestão, administração, comunicação, captação de recursos, conformidade jurídica e gerenciamento de projetos sociais. Pensando nisso, com o objetivo de compartilhar a experiência alcançada pelo IC, foi criado em 2017 o GIS – Gestão da Inteligência Social. Um programa voltado à estruturação e aprimoramento da gestão e governança das organizações não governamentais por meio da realização de capacitações com a prática de exercícios para a sua estruturação.

O Lar Santa Catarina foi a primeira instituição a ser contemplada pelo GIS. Localizada em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, a instituição acolhe, em regime integral, 36 pessoas com severas deficiências física e mental com o objetivo de promover a saúde e a cidadania, além de garantir o direito à educação e ao lazer.

Agora, chegou a vez do Semente do Futuro, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, receber o programa. A instituição resgata através da arte, esporte, cultura, educação e da cidadania, 223 crianças e adolescentes de 4 a 17 anos. Selma Nascimento – mais conhecida como Tia Selminha – não esconde o entusiasmo com o programa: “Através desta iniciativa, esperamos criar ferramentas de controle e gestão para termos cada vez mais organização. Consequentemente, nosso objetivo é ampliar nosso atendimento e com mais qualidade“, revela a empreendedora social.

Executado por uma equipe especializada do IC, composta por colaboradores e voluntários, o GIS propõe a reformulação a gestão das instituições sociais por meio de 7 pilares temáticos que serão tratados de forma teórica e prática. Em seguida, a instituição deve se comprometer a apresentar entregáveis – produto das atividades – contando com o apoio do mentor do GIS – os voluntários. Ao final, será realizada uma apresentação sobre a organização para um ‘Comitê de Avaliação’, abordando os principais itens de cada tema.

Na foto: aplicação do questionário na ONG Semente do Futuro