O maior plantio coletivo de árvores da Região Serrana do Rio de Janeiro. O Desafio Mais Mata Atlântica, promovido pela Prefeitura de Petrópolis em parceria com o Instituto da Criança, viação Cidade das Hortênsias e o Projeto Água, foi realizado no dia 14 de dezembro, na Estrada Nova Esperança, localizado no Vale do Cuiabá. A ação consistiu no plantio de cerca de 1.000 mudas. Participam da ação equipes da Secretaria de Meio Ambiente, Comdep, Águas do Imperador, ICMBio, INEA, moradores da região e, aproximadamente, 70 voluntários. A iniciativa faz parte do Nosso Cuiabá, um dos projetos próprios do Instituto da Criança.
O terreno reflorestado foi um espaço usado para abrigar os sobreviventes da tragédia de 2011. A ação está baseada em um plano de recuperação ambiental criado pelo engenheiro florestal Flávio Bandeira, que integra o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente.
“Vamos fazer o acompanhamento dessas árvores após o plantio”, garante o secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio. Com o auxílio do Instituto da Criança e de técnicos, os moradores da região também auxiliarão na manutenção do espaço. “É uma ação que envolve toda a comunidade. A participação da população em um trabalho como esse é fundamental. Estamos respeitando um plano técnico que indica o melhor período para esse plantio”, completa Fred.
O Instituto da Criança entende que o futuro do Projeto Nosso Cuiabá depende de atitudes tomadas no presente. O desafio atual é preservar o que foi conquistado, perpetuar o planejado e consolidar avanços sociais pretendidos. Fundamentalmente, é preciso se assegurar de que as famílias beneficiadas se reconheçam como verdadeiras representantes e principais protagonistas desta intervenção social, cujas dores da tragédia não serão nunca apagadas.
Sobre o Projeto Nosso Cuiabá: Em 2011, o Instituto foi responsável pelo desenvolvimento do projeto para construção de um condomínio de casas para as famílias vítimas das enchentes que atingiram a região do Vale do Cuiabá, no distrito de Itaipava, em Petrópolis – RJ. O projeto foi idealizado pelo empresário Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira e contou com a contribuição financeira da iniciativa privada e do poder público. Ao total, 74 casas foram construídas, beneficiando cerca de 300 pessoas.
