O I Congresso de Cuidados Paliativos do Rio de Janeiro ocorreu nos dias 15 e 16 de agosto no Hotel Othon, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento é realizado pela Regional Sudeste da Academia Nacional de Cuidados Paliativos – ANCP. Pedro Werneck, Presidente do Instituto da Criança, e outros representantes de organizações foram homenageados pelo trabalho a favor da sociedade carioca.
Com o tema “Construindo as bases de uma comunidade da compaixão”, o evento teve dois cursos pré-congresso, “Cuidados Paliativos para todos: fundamentos do cuidar da criança ao idoso – A essência dos Cuidados Paliativos por Cicely Saunders e Elisabeth Kübler-Ross”, e “Controle de Sintomas: bases para uma boa paliação – Discutindo casos clínicos do dia-a-dia em diferentes cenários”.
Pedro Werneck destaca a relevância do evento: “Foi um lindo encontro onde foi debatido temas relacionados à Terceira Idade. Chamou minha atenção a predominância feminina no evento. Com cerca de 600 participantes, 95% eram mulheres. Acredito que pela natureza feminina, desde sempre, são elas que mais cuidam do próximo“, revela o empreendedor social.
O evento contou ainda com a presença de diversos especialistas, entre eles dois internacionais, Fernando Kawai, diretor do Programa de Residência de Cuidados Paliativos, New York Presbiterian Queens; e Paulo Reis Pina, diretor da Unidade de Cuidados Paliativos Domus Fraternitas, Braga. A programação científica visa reunir em suas palestras as diversas expertises de todos os profissionais de saúde que atuam em Cuidados Paliativos no atendimento em todas as fases, da criança até ao idoso.
O que são cuidados paliativos?
Uma série de medidas que uma equipe multidisciplinar aplica ao paciente para aliviar sua dor física e psicológica. A partir de uma avaliação da doença, pode-se evitar procedimentos médicos inúteis, alinhar os cuidados e desejos do paciente e preparar as pessoas ao redor dele para o processo de luto. A paliação busca a humanização do cuidado e visa nem acelerar, tampouco prolongar o processo da morte. Esta abordagem pode ser aplicada desde o início do curso da doença, não apenas no seu final.